segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Compartilhando a Fé num mundo melhor

CRÔNICA N0. 1

O céu que Deus me mostra todos os dias.
Não é de se admirar que a vida do ser humano na época atual tenha se transformado num verdadeiro tormento. Nem poderia ser diferente. Com tamanho desânimo, até os grandes mestres teriam desistido de serem felizes.
O que fazer com todo o progresso tecnológico, científico do século atual? Parece que todos se perguntam a mesma coisa. No século passado pelo menos a arte despontava em todos os cantos do universo, e o ser humano, em sua sede de descoberta, parecia dar o máximo de si para acompanhar o progresso intelectual. Sem dúvida que ainda morria-se de gripe, contudo sentia-se, em menor proporção, as conseqüências prejudiciais do desenvolvimento industrial desenfreado, das migrações desesperadas às grandes cidades e a devastação generalizada da natureza, tão mal cuidada desde então.
O futuro do ser humano parece mesmo ser o do progresso em todos os setores e tal seria um fato extremamente benéfico se não fosse o pessimismo que assola o mundo inteiro, para não dizer especialmente em terras brasileiras. Dizem até que Deus é brasileiro mas parece não ser muito patriota. E como seria? Parece que tudo no país pode ser ótimo, aos olhos dos estrangeiros mas não para nós mesmos.
O fato do país não ter vulcões em ebulição, maremotos, terremotos, vendavais, epidemias graves, desertos, terras totalmente áridas e improdutivas são meramente detalhes que não merecem qualquer atenção de nossa parte.
A onda de pensamento materialista que vigora nesses últimos anos na mente do brasileiro parece não trazer ao seu coração a paz que ele tanto almeja. A arte parece ter importância somente para quem não tem nada a fazer ou com o que se preocupar, na opinião da maioria. As respostas aos diferentes problemas são tão variadas, mas poucos tentam encarar o progresso como um fato benéfico não só ao corpo mas principalmente ao espírito.
Escuta-se constantemente comentários, tais como: “A realidade é outra!”, “O importante é ter dinheiro no bolso”, “Você está por fora”’, “Oh! Desde que eu leve alguma vantagem nisso...”, etc,etc, etc.
O resultado dessa maneira tão nefasta de pensar só pode mesmo levar a cada dia, mais casais separados, desentendimentos familiares, incompatibilidade empresarial, animosidades e competições inúteis nos ambientes de trabalho, ou seja, insatisfação, frustração, desânimo e pessimismo.
As pessoas não encontram mais tempo para si mesmas, não tem mais sonhos, idéias, ideais ou planos que pareçam valer a pena. Parece que é tudo inútil. Mas será que esse é o caminho mais apropriado à nossa felicidade?
De nada valeu o sofrimento de tantos em tantas épocas, centenas de guerras, diferentes e novas descobertas científicas e tecnológicas? Será que nem mesmo o Nosso Senhor Jesus conseguiu incutir no coração desses seres um pouquinho de esperança, de alegria de viver, de amor?
Será que não está na hora de repensarmos nossos valores atuais? Será mesmo que está tudo perdido?
Não creio e não compartilho dessa maneira de pensar pois lembro-me sempre que só com otimismo é que se progride em todos os sentidos.
Pense nisso!

Eliana de Latorre
Sublimes Sons (texto extraído do livro "Amar Simplesmente por Amar")

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